Resumo
Este estudo tem por objetivo analisar as atuações dos militares estaduais do Comando Regional II - 4º BPM, no atendimento de violência doméstica e familiar contra a mulher, após a vigência da Lei Maria da Penha. Foi possível identificar que o machismo e o preconceito ainda são ícones de discriminação neste atendimento, bem como o entendimento dos militares estaduais acerca da Lei Maria da Penha e suas maiores dificuldades no atendimento deste tipo de ocorrência. Concluímos com esta pesquisa qualitativa e quantitativa, cujo método de abordagem foi o hipotético-dedutivo, que os policiais militares do CR II - 4º BPM desconhecem a Lei Maria da Penha e consequentemente executam o atendimento de ocorrências envolvendo mulheres vítimas de violência doméstica e familiar de forma incompleta/equivocada por ausência de instrução/formação.